VW GTE Sport Concept: um Golf (muito) radical



Há poucas semanas, a Volkswagen apresentou o Golf GTI Supersport Vision Gran Turismo, um modelo apenas para videogame, porém muito potente e ousado - tanto que parecia difícil radicalizar ainda mais sobre a base do consagrado hatchback. Mas, para o Wörthersee Tour, a VW apresenta um conceito futurista e bastante arrojado: o GTE Sport Concept. Por fora, ostenta portas que abrem para o alto (como no Lamborghini Aventador, levando consigo parte do teto para melhorar o acesso ao interior), rodas aro 20'' (com pneus 235 na frente e 275 atrás), para-lamas alargados, aerofólio integrado e uma cara que pouco lembra o atual Golf, com grade, para-choque e faróis que parecem formar um conjunto único.




Por dentro, espaço para apenas duas pessoas - e ainda assim, separadas por um largo console central que envolve motorista e passageiro, acomodados em bancos tipo concha com cintos de 5 pontos. O condutor tem à frente o volante de quatro raios com formato retangular e o quadro de instrumentos em três planos sucessivos, formando um head-up display. As trocas de marcha (no câmbio DSG de 6 marchas) são feitas exclusivamente pelos paddle-shifts. O passageiro também tem à disposição informações em uma pequena tela à sua frente (velocidade instantânea, rotação do motor, marcha engatada, aceleração instantânea, força G, etc).



A sigla GTE indica sua propulsão híbrida: no lugar do motor 2.0, o 1.6 TSI a gasolina (adaptado do propulsor do Polo R WRC) gera 299 cavalos e 40,8 kgfm de torque, que se somam aos 85 kW e 33,6 kgfm do conjunto elétrico traseiro. No total, o GTE Sport Concept entrega 400 cavalos e 68,3 kgfm de torque, que, além da performance massiva (aceleração de 0 a 50 km/h em 1,8 segundo, de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos, 0 a 130 km/h em 6,5 s, 0 a 200 km/h em 15,9 segundos e velocidade máxima de 280 km/h), garante nível de consumo melhor do que moto de baixa cilindrada (50 km/l) e autonomia de até 50 quilômetros sem usar combustível.
 

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